domingo, 2 de fevereiro de 2014

O boom da decoração de interiores!

A decoração de interiores nunca esteve tão em alta, como no ano de 2013, e promete altos índices de crescimento em 2014. Vista há muito tempo como artigo de luxo, hoje, ela tem atendido as classes B e C com percentual equiparado à classe A. A demanda para este serviço tem despertado cada vez mais, investimentos mais altos nos setores de mobiliário, pisos e revestimentos, iluminação, vidros, dentre outros ligados à construção civil. O consumo neste segmento é cada vez maior, a troca do sofá, da mesa de jantar, a mudança da fachada, tornaram-se itens necessários à vida das pessoas, deixando de ser algo supérfluo.


A contratação de um profissional de decoração proporciona ao cliente um projeto com qualidade estética, que agregue conforto, funcionalidade e segurança, sem desperdício de tempo, mão de obra e materiais, sem contar a garantia da execução no prazo determinado, o que evitará futuras dores de cabeça, como por exemplo: compras inadequadas, dimensionamentos errados, material além do necessário e produtos que não são adequados ao tamanho e funcionalidade do ambiente. São diversos os erros que uma pessoa pode cometer ao tentar cuidar sozinha de um projeto. Além disso,  o profissional conhece os produtos/materiais disponíveis no mercado, tanto para todos os gostos, como para todos os bolsos. 



E uma coisa deve-se ter em mente e bem claro: a parte de acabamento e decoração de uma casa não é tão barata! É de suma importância que o cliente tenha um planejamento do que ele quer e quanto tem disponível para investir. Isso é fato! Materiais como granito, vidro, inox, revestimentos, pedras e produtos como móveis, cortinas, tapetes, adornos é o maior percentual de investimento em uma obra. 


Segundo, Jaqueline Frauches, diretora da Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD) em Minas Gerais, houve também uma compatibilização dos projetos e dos materiais de acordo com o nível do empreendimento. Dificilmente se coloca um revestimento muito caro em uma residência com padrões mais populares e vice-versa. “Há linhas mais caras e mais baratas em todos os produtos, adequadas a cada cliente. O design ficou mais acessível, tanto em relação aos produtos quanto aos profissionais, com possibilidades de diversos custos”, afirma a diretora da ABD.



Opções mais baratas? Claro, que elas existem, mas não fazem milagre. Um exemplo, ainda é o desconhecimento da diferença entre cerâmica e porcelanato. A cerâmica, é feita de argila + minerais, ou seja, ela é porosa, retém até 6% de água, enquanto o porcelanato é feito de porcelana + minerais, apresentando alto índice de resistência e absorção de água de apenas 0,5%. Além do mais, foi-se o tempo em que o porcelanato era caro. Hoje, encontra-se no mercado, porcelanatos à R$30,00 mt². Banheiros e cozinhas, por exemplo, recomenda-se o uso deste material, tendo em vista que são áreas molhadas e o que não se quer é ver aquela cerâmica branca, ficar com o tempo marrom..rosa....devido a absorção de água.

Há quem se vanglorie que constroem casas à baixo custo e vê como uma grande conquista! Certo! Aguarde 1 ano ou 2, e veja os resultados do barato...que acabará se tornando muito caro! Infiltrações, rejuntes saindo, pisos quebrando com facilidade, além de manchados, aquela tinta da fachada que era laranja e de repente está rosa claro (à priori, em Águas Formosas conheço muitas residências neste estado), e o mal cheiro do ralo voltando pela pia da cozinha, enfim, são inúmeros os constrangimentos, financeiros, é claro, que começam a surgir. No final da contas, além do stress de uma obra que não saiu bem, o cliente tem um gasto extra ao reestruturar o ambiente e comprar novos materiais.


Um desejo pessoal, é que as pessoas comecem a despertar e analisar a importância deste profissional, e principalmente, que saibam valorizar, respeitar e reconhecer o trabalho e quem o está desenvolvendo.